Escultura de Julius Caesar / Museu do Louvre / Paris
O talento de Julio César salva o nervosismo dos jovens brasileiros, a falta de opção no meio campo e o erro da convocação de Felipão, que apostou unicamente em Paulinho para solucionar os problemas do meio e, quando ele faliu, deixou o Brasil sem opção.
Nervoso, sentindo o peso de decidir em casa, o Brasil não conseguiu se impor contra o bem montado time do Chile.
Passou no sufoco, mas o jogo mostrou várias lições e buracos do elenco.
Primeiro: faltam jogadores experimentados, "putas velhas" em campo. O malaco maior, Felipão, está fora dele.
Segundo: ficou claro que Felipão errou ao não construir na convocação uma alternativa ao brilho anterior de Paulinho no meio campo.
Paulinho parou de jogar bola, a torneira do meio campo secou e... aí?
Terceiro: o time está com dificuldade para compactar as linhas. Felipão precisa trabalhar isso com responsabilidade.
Essa é maior seleção do Chile que vi jogar dento de campo e na comissão técnica.
Jogou melhor os 90 primeiros minutos, teve a bola na trave como melhor chance de gol na prorrogação e merecia ganhar nos 90 ou nos 120 minutos finais.
Uma grande lição para o que vem de pesado por aí.
Fique esperto, Felipão, fique esperto...
Os otimistas achavam que o Brasil seria campeão ganhando as sete partidas.
Estamos na quarta e, até agora, o Brasil ganhou apenas duas.
Abra o olho, Felipão.
Abra o olho e conserte, Brasil.
E em tempo: a não ser que o ser humano tenha uma raivinha periférica pelo fato de Julio Cesar não ter jogado em seu estado no Brasil, dá para sustentar que o cara não é um grande goleiro?
Às vezes é melhor ouvir - mesmo ouvindo cada coisa...
É isso aí.
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